quarta-feira, 19 de maio de 2010

Des - Articulando

Pulando entre platôs, observando o atemporal. Fazendo das palavras um ambiente seguro. Busca de acordes imperfeitos, diminuindo ao máximo. Pausa. Uma distração harmônica. Vou inventar meu próprio vocabulário. Que permita um suspiro azul, ou uma imagem morna, que dê espaço para um sorriso em si menor. No mesmo tempo em que Léo e Bia souberam. Cavando abismos com meus pés, buscando em Escher a tão esperada ilusão, a escada que não tem começo nem fim, mas está exata na imagem. Projetando todos meus “eus” para todos aqueles que me desconhecem, e camuflando alteradamente para aqueles que sabem.
Buscando um lugar na caosmose delleziana, entre fugas e desarticulações, reterritorializando, cantando codinomes, me perguntando que esperteza é essa que a beleza tem?
Gargalhadas que escondem o desespero desarrumado da calma...e da impossibilidade....
Tenho medo do óbvio, do certo. Prefiro o talvez. Me deleito com achismos e possibilidades e admiro o caos, pois só ele se permite deter a loucura com propriedade

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