Riu-se Noel, Ismael E Zé Ketti
Quanto do pouco do samba é feito?
Ao lado das ilegais, perto dos brilhantes, nas dobras centrais, nos quartos fechados.
Santa ceia do samba....não passou , não é antigo, é espelho...Nogueira que cresce...
Não é São Paulo, não é Rio nem Bahia....é na praça, seja ela qual for....
É o dizer certo de Adoniran, na poesia concreta das esquinas...
No Bixiga de Gudin, na Portela de todos os Paulos....
Mesmo que elas (as rosas) não demonstrem mais tanto lirismo...
Mesmo que as rugas não ocultem mais o tempo que a morte leva...
O tom da madeira está lá....desfazendo os nós...disfarçando os calos...
É naquele samba, que vem de lugar nenhum, que não tem patente, não tem madrinha nem porta bandeira...
Trazemos em palpites, choramos em “brasileiro”....
E as duras cordas, essas sim, levianas, silenciam....
A pausa de infinitos compassos, de tantas meninas...de braços vazios....
E quando essa festa acabar, esses retalhos em tom de cinza cobrirão os malandros, os guris, as Ritas...Pedindo um auxílio (luxuoso) do garçom...e um trago...
Vício de poesia, de repente, de improviso....de feitiço...
Um cenário de samba, uma roda pra dor, um breque para o amanhã...
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Que lindo Ju!!! Amei!!! Acho que dá samba heim! rsrsrs.... Bjos. Co.
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